Quem somos

A Associação Portuguesa e Crianças Desaparecidas e Vulneráveis (APCDV), foi formalmente constituída em 10 de Setembro de 2007 por um grupo de sócios fundadores entre os quais se encontram, além de profissionais em diversas áreas, pais e familiares de crianças que tragicamente desapareceram.

Foi da angústia, mas também da enorme esperança e força de vontade destas pessoas, que surgiu o projecto que a APCD abraçou.

A Associação é de âmbito nacional e tem por objectivo principal auxiliar as crianças desaparecidas, ou por qualquer razão em situação de vulnerabilidade, e respectivas famílias.

Tal auxílio é feito através de um sistema de recolha e divulgação de informação que, em estreita colaboração com os órgãos responsáveis pela investigação criminal (e sempre no respeito pela competência exclusiva dos mesmos na respectiva matéria) , possa contribuir para a localização dos desaparecidos, no mais curto espaço de tempo.

Em determinada altura, constatou-se que o tema das “Crianças Desaparecidas e sexualmente exploradas” não se encontrava a ser tratado com a necessária especialização, faltando, designadamente, procedimentos comuns e céleres que aumentassem significativamente as possibilidades de localização dos desaparecidos, fosse qual fosse a causa do desaparecimento (rapto, sequestro, subtracção de menor, abuso sexual, exploração sexual, homicídio, fuga, migrantes não acompanhados, crianças perdidas, feridas ou outra qualquer causa de desaparecimento).

A APCDV ( hoje Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas e Vulneráveis) centra a sua atuação no acompanhamento jurídico e psicológico de todas as crianças e famílias de crianças desaparecidas ou que de outro modo se encontrem em situação de vulnerabilidade.

Este é um projecto específico, que pretende em Portugal ser pioneiro em determinadas iniciativas e frentes, sendo um pilar fundamental de apoio à investigação de casos de crianças desaparecidas e um motor de constante desenvolvimento de propostas, no que respeita às técnicas de prevenção e investigação dos desparecimentos.

O plano de acção visa a sensibilização, formação e informação da sociedade em geral, nomeadamente de jovens profissionais de saúde, segurança social, comunicação social, forças de segurança, educadores, professores ou organizações púlicas ou privadas, sobre as causas mais frequentes de desaparecimento, e bem assim, as técnicas de prevenção que podem obstar a uma situação de desaparecimento.

Outros objectivos da APCD:

Proporcionar à criança, a sua reintegração familiar e comunitária após o aparecimento.

Apoiar e acompanhar a família no seu todo ou através de alguns dos seus elementos, durante o desaparecimento e na fase posterior ao mesmo.

Participar em Redes de Apoio Social Integrado existentes e dinamizar a construção de novas redes de suporte.

Divulgar e denunciar práticas e condutas que possam facilitar o desaparecimento de crianças.

Fomentar e colaborar em estudos e investigações sobre a problemática das vítimas de desaparecimento e respectivas famílias.

Colaborar com os meios de comunicação social para a divulgação de situações de desaparecimento, chamando-a a protagonizar um papel fundamental na prevenção dos desaparecimentos de Crianças.

Inovamos através de parcerias com empresas líderes em tecnologia.

Fazemos parceria com empresas líderes de tecnologia para identificar e desenvolver novas soluções globais que protegem crianças contra sequestro, abuso sexual e exploração.

A APCD, no desenvolvimento do seu plano de acção, coloca ainda ao dispor da comunidade, manuais e folhetos, que poderão ser aquiridos pelos interessados em formato impresso em papel ou descarregados gratuitamente no sítio da Internet.

A união faz a força, e o problema do tráfico de crianças, do abuso e exploração sexual de crianças, do abandono, das fugas de adolescentes, e outras causas frequentemente associadas ao desaparecimento, apenas podem ser atenuados se a sociedade civil, o Estado e as instiuições, congregarem esforços para os combaterem ou prevenirem.

A APCDV conta com 13 anos de experiência e vários prémios, entre os quais se conta a Medalha de Ouro pelo 50º aniversário da Declaração dos Direitos do Homem, atribuído pela Presidência da Assembleia da República em 2019.

Estamos atentos ao pulsar da sociedade e procuraremos responder e adequar a nossa intervenção às necessidades emergentes quer das famílias, quer das crianças mais vulneráveis.